domingo, 29 de setembro de 2013

Diretor da Record confirma sétima edição de “A Fazenda”


rodrigo-carelliDiretor da Record comemora: “‘A Fazenda’ tem cinco vezes mais repercussão que ‘Amor à Vida’”
Diretor de “A Fazenda”, Rodrigo Carelli, concedeu entrevista ao colunista Léo Dias, do jornal O Dia. Na entrevista, ele falou sobre a seleção de artistas para “A Fazenda”, da grande repercussão do reality show e sobre a invasão do Pânico na sede da “Fazenda”.
Confira os melhores momentos da entrevista:
Que balanço você faz da edição atual da ‘Fazenda’?
De todas as temporadas, essa é a que tem o melhor grupo de participantes. Acho que conseguimos 100% do potencial deles no objetivo de conquistar o prêmio.
O que é mais interessante no programa?
Fazer e dirigir um reality show que a gente assiste e descobre o que vai acontecer ao mesmo tempo em que o público descobre. Numa novela, o autor, o diretor, todo mundo envolvido, já sabe tudo o que vai acontecer bem antes do público. No nosso caso, não.
Qual foi o erro nessa edição? Aquela prova na primeira semana que colocou o Marcos Oliver na final… Você teria feito diferente?
A gente queria uma coisa impactante logo na primeira semana. Por isso, não teve arrependimento. Muito pelo contrário: funcionou como um start-up do programa, foi uma boa vitrine para o início e mexeu com os participantes. Eles sabiam vagamente que era uma coisa importante para o jogo e mesmo assim lutaram bravamente.
Então não houve erros?
Acertamos mais do que nas outras edições. A gente manteve os 45 minutos do programa (sem contar os comerciais) do começo até agora, o que é muito raro, porque, conforme a gente vai chegando ao final, vão diminuindo as histórias, o conteúdo vai acabando. O Marcos Oliver poderia ter ficado de braços cruzados, mas se envolveu em uma série de histórias.
Nas regras da ‘Fazenda’ é permitido o cuspe ou vocês discutiram isso na hora que a situação aconteceu?
Espero que você publique da maneira que eu vou explicar: eu nunca disse que cuspe não é agressão, o que eu sempre disse é que esse tipo de ato não é passível de punição. O que é passível de punição é o que pode colocar em risco a integridade física dos participantes. Nossa regra não julga atitude moral dos participantes, isso não teria sentido. O legal do reality show é deixar as pessoas conviverem como elas querem e conseguem ali dentro. A questão do limite para a violência física é simplesmente por uma questão básica de segurança. A gente tem dois exemplos de expulsão em edições anteriores: a Duda (Yankovic), que deu um tapão na cabeça do Thiago Gagliasso (na ‘Fazenda 4’): não pode haver o risco de isso acontecer de novo. No caso do Lucas (Barreto), da ‘Fazenda de Verão’, não houve o ato em si, mas ele pegou um machado e foi discutir empunhando o objeto na direção do Haysam. Ele foi expulso para evitar a possibilidade de que repetisse esse ato e pudesse acontecer algo. Agora, nós não temos regras que impeçam que eles sejam agressivos uns com os outros se isso não compromete a integridade física das pessoas. Todo mundo tem direito de achar que cuspe é uma coisa agressiva, nojenta. Eu também tenho minha opinião sobre isso, mas não a coloco para não manipular o que está acontecendo no programa. O julgamento sobre esses atos é o julgamento do público.
Como você lidou com a invasão do ‘Pânico’?
Nossas interações com os participantes se dão por meio de locuções gravadas, como “atenção, fulano, verifique a pilha do seu microfone”, “dirijam-se todos à área interna da sede” ou “à área externa”. Quando aconteceu a tentativa de invasão, a Andressa (Urach) e a (Mulher) Filé, que estavam na área externa, ouviram eles falando da história da Scheila (Carvalho, a traição do marido, Tony Salles), depois ouviram falar que Eike Batista está pobre, aí elas acharam que era brincadeira. Depois disso, ninguém mais falou nada com ninguém, nem elas falaram com a Scheila.
Isso não é preocupante?
É, sim. A gente fica atento quando isso acontece, foi tudo muito rápido. Como o drone (aviãozinho de guerra com uma câmera) caiu próximo da casa, mas no meio do mato, eles não conseguiram mostrar a reação delas.
O que vocês fizeram com o drone?
É uma questão do jurídico, não posso falar sobre isso.
Vocês tentaram muito levar Gracyanne para a última ‘Fazenda’ e chegaram a oferecer um cachê alto.
Nem uma coisa nem outra. É uma daquelas coisas que publicam e não é verdade. Disseram que a gente procurou e que ofereceu um dinheiro que a gente não ofereceu. A gente procurou, sim, mas não procurou muito, só perguntou se queria. Num primeiro momento, ela disse que sim, depois resolveu que não. Eles voltaram a procurar e eu disse que não queria mais. Aí, ela falou que foi ela que nunca quis e que a gente ofereceu muita grana. Acontece que a gente oferece o mesmo cachê para todos.
Vai ter ‘A Fazenda 7’, né?
Tudo indica que sim.
Muitas pessoas no Twitter falam de manipulação de resultados, de mudanças de regras na véspera das provas…
O reality show é o maior telhado de vidro que existe. E parece time de futebol. A torcida daquele que ganha a prova não reclama de nada.
Você está sempre nos Trending Topics (assuntos mais citados no Twitter) da ‘Fazenda’. Você lê o que falam de você?
Leio, sim. Acho fascinante. Consigo ver com distanciamento, imagina se eu acreditasse no que as pessoas falam. Quando está no ar, é o programa de maior repercussão na internet, a gente tem cinco vezes mais repercussão que ‘Amor à Vida’.

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