segunda-feira, 14 de outubro de 2013

“Amor à vida”: delitos ocorridos no hospital San Magno provocam ira de médicos da vida real


A comunidade não está gostando de como são retratados na trama
Por conta dos de vários crimes ocorridos no “San Magno”, o principal cenário de “Amor à Vida”, a trama esta desagradando novamente a comunidade médica.
Na lista de crimes estão um assassinato, provocado por Glauce (Leona Cavalli), flagrada durante a execução de outro grave delito, e uma troca de exames de DNA. Até César (Antonio Fagundes), um dos donos da unidade, endossou a série de ações condenáveis ao desviar verba para comprar um apartamento para Aline (Vanessa Giácomo).
“Entendemos que é uma ficção, mas achamos que é preciso mais cautela. Parece que os médicos só fazem coisas erradas, que têm relações sexuais em todos os lugares do hospital, que roubamos. Ninguém trabalha, não se mostram os plantões 24h, as salas de emergência. É preciso pontuar que a vida do médico é bem diferente”, diz Vera Fonseca, vice-presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), que fez uma carta aberta à Rede Globo.
Além do Cremerj, o Coren-SP (Conselho regional de enfermagem de São Paulo) também criticou a maneira como os profissionais são retratados na trama.
“A carta aberta foi motivada por diversas reclamações logo nos primeiros capítulos da novela. Uma cena que gerou reclamações foi a em que um personagem se refere a uma enfermeira como “playground de médico”, confirma Mauro Antônio Pires Dias da Silva, presidente do conselho.
Carrasco vê uma tentativa de censura: ” O que me assusta na reação dessas categorias é que querem esconder os problemas embaixo do tapete. A novela mostra a história de personagens que agem de acordo com seu modo de ser, não como representantes oficiais da categoria. O fato de um médico errar não significa que todos errem. Então, o desejo real deles, sim , é censurar, evitar qualquer espécie de crítica”.
“Não conversei porque a atitude dos representantes das enfermeiras, mesmo antes de a novela começar, era contra. Recebi mensagens me ameaçando tratar mal e se vingar porque eu ia falar mal. Por isso, não achei e continuo não achando que será produtiva qualquer conversa pessoal”, disse Walcyr, que não quis entrar em contato com o Coren.

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