Conar proíbe frase em comercial com Compadre Washington

Propaganda da Bomnegocio.com

A Conar acaba de notificar mais um comercial de sucesso na televisão. Trata-se da propaganda do site de classificados bomnegocio.com com o Compadre Washington, líder do grupo É o Tchan!, que está sendo bastante comentado nas redes sociais.

Uma frase do artista está provocando polêmica, quando ele pronuncia o “vem ordinária”. O conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pediu que o trecho seja retirado da propaganda, após decisão do seu Conselho de Ética.

Segundo o órgão, foram recebidas cerca de 50 reclamações sobre o anúncio por seu caráter ofensivo. No processo, a defesa do anúncio argumentou que “há notório bom humor” no anúncio e que se tratava de um bordão, mas o argumento não foi aceito.

Na publicidade, o Compadre Washington chama uma moça na piscina de “Vem, vem ordina”, e não chega nem mesmo a concluir a palavra ordinária. Em seguida, ele desaparece de cena, sugerindo que o aparelho de som em que estava foi imediatamente vendido.

O site bomnegócio.com informa que aguarda a notificação do Conar para tomar as devidas providências, mesma informação transmitida pela agência NBS, responsável pela campanha. Anúncio já teve 8,2 milhões de visualizações no Youtube

Segundo o jornal O Globo, propaganda com Compadre Washington já teve mais de 8,2 milhões de visualizações no canal do bomnegócio.com no Youtube. Nela, o artista baiano criou um novo bordão que faz sucesso hoje: “Sabe de nada, inocente”.

O anúncio é parte de uma campanha iniciada em outubro, com a socialite Narcisa Tamborindeguy, o cantor Supla, o ator Paulo Gustavo, o humorista Sérgio Mallandro e o jogador de futebol argentino Maradona aparecem na série de comerciais.

Ao todo, foram 37 milhões de visualizações no Youtube. Novos personagens devem vir por aí, mas a empresa não informa nomes. O Conar chegou a julgar um outro processo sobre o slogan “A cada 1 minuto, 4 coisas vendem”, também do bomnegócio.com.

A OLX entrou com processo pedindo a comprovação de que a concorrente vendia mesmo quatro itens por minuto. Na ocasião, o órgão avaliou a extensa defesa do bomnegócio.com e decidiu arquivar o processo por considerar válida a afirmação.