Na loja, Cora será grosseira com a vendedora, que pergunta se a cliente quer que ela traga outra cor da saia. “Com essa sua boa vontade? Você não sabe com quem tá falando. Se soubesse, ia trazer o estoque inteiro dessa loja feliz da vida. E só saio daqui depois de achar uma roupa que me sirva e esteja à minha altura. Por isso, trate de me atender muito bem se quiser a melhor freguesa da sua vida!”, fala. A vendedora suspira, vai buscar mais algumas peças. Na cena seguinte, Cora sai da cabine já vestida com uma roupa de executiva. “Tenho fetiche por executiva! Assim fico sem juízo…”, diz Jairo. “Pois eu faço você encontrar ele rapidinho, abaixo de tapas! Me respeite, sujeito!”, responde ela.
Jairo se desculpa e diz que foi seu jeito de falar como ela ficou linda. “Linda sempre fui… Faltava só um capricho, um investimento pra valorizar a minha pessoa. Agora posso ignorar a determinação da Cristina de me manter afastada da Império. Vou pra lá agora”, avisa ela, que pede que ele vá junto: “Vou te apresentar como… meu segurança…”. Na entrada da Império, a vilã dá de cara com José Alfredo, que manda Cristina resolver o problema com a tia. A jovem manda a megera ir embora, mas Marta (Lilia Cabral), que acaba de chegar, diz que acha justo Cora ficar por lá dando expediente junto com a sobrinha. Sozinha com o marido, Marta diz que é melhor ter Cora por perto: “Estratégia dos melhores políticos, meu querido. Nunca ouviu aquela frase: ‘quer desmoralizar um inimigo? Adule-o!’. É a melhor maneira de deixá-lo sem ação”, explica.
Dentro da Império, Cora mostra para Cristina que está desequilibrada. Ela pede para ir até a sala de reuniões do Comendador. “É que me deu uma vontade de sentar na cadeira onde o sujeito, o Zé Alfredo, preside tudo, fica mandando e desmandando… Ver como é que me sinto nela. O mundo dá muitas voltas, minha querida… e numa delas, um dia, posso muito bem sentar naquela cadeira e mandar na Império, na qualidade de sua herdeira”, diz ela. Cristina fica chocada e pergunta se a tia está desejando que ela morra. Ela nega e diz que é do bem, mas que tudo é possível. A jovem continua sem acreditar no que está ouvindo e resolve levar a tia lá. “E eu prometo que depois eu e o meu… (aponta Jairo) segurança… Nós dois vamos embora”, fala Cora. Cristina aponta o caminho, suspirando: “Se falta só isso pra me livrar da senhora… é por ali”.
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