CACÁ CARVALHO COMO JAMANTA (FOTO: TV GLOBO)
Sete anos depois de o personagem sair do ar, o bordão "Jamanta não morreu" ainda tem se confirmado. Pelo menos na memória das pessoas que continuam a abordar Cacá Carvalho, ator que viveu o deficiente mental nas novelas "Torre de Babel", de 1998, e em "Belíssima", de 2005, ambas escritas por Silvio de Abreu.
- Ao me enxergarem como Jamanta, as pessoas se lembram de algo dentro delas que não sou eu. Lembram-se de como se divertiram assistindo ao personagem. Fico feliz de ainda provocar essa recordação alegre nelas.
Ator de presença bissexta na televisão, Cacá tem uma carreira fincada no teatro desde o início, aos 15 anos, em Belém, sua cidade natal. Radicado em São Paulo, onde lidera o grupo teatral A Casa Laboratório, o ator está em turnê com a "Trilogia Pirandello", peça baseada na obra do dramaturgo italiano Luigi Pirandello.
Ele acaba de chegar de uma temporada na Itália, onde colabora com a companhia Fondazione Pontedera Teatro desde 1988. A volta àquele país está marcada para depois do carnaval. Antes disso, Cacá tem apresentações do espetáculo agendadas em cidades de São Paulo e Goiás.
- Não recebi mais convites para a televisão. Por um lado é muito triste, mas por outro vida que segue. Tem tanta gente boa na televisão que eu talvez não faça falta. Sou mais um, ou melhor, menos um - brinca ele. - A TV é maravilhosa porque prospecta seu trabalho num plano macro.
Cacá conta que não gostaria de reviver o Jamanta.
- É água passada. Já fiz essa experiencia uma vez (em Belíssima). E já tenho 61 anos. O ator não é só um, é 300. Tenho que alimentar os outros personagens.
CACÁ CARVALHO EM CENA NA TRILOGIA PIRANDELLO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
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