Pathy de Jesus deixa o “Vídeo Show” e pretende seguir carreira de atriz

A atriz já fez cinco novelas (Foto: Divulgação)

O contrato de Pathy de Jesus com o “Vídeo Show” chegou ao fim mas a morena não se desanima em relação à carreira artística. Após mostrar o seu talento como repórter do vespertino, ela agora decidiu priorizar a carreira de atriz, que a deixou conhecida nacionalmente.

Ela é formada pela Globe-SP, escola do diretor Ulysses Cruz, e já fez cinco novelas, desde “Os Mutantes”, na Record, passando por “Amor e Revolução”, no SBT, até “Avenida Brasil”, na Globo. Agora, ela fará cursos de interpretação e dramaturgia por dois meses em Nova York.

Na volta, em meados de maio, ela pretende se submeter a testes aqui no Brasil, e tem muita expectativa. “Sou megassupersticiosa. Gosto de tudo certo, assinado, no preto e no branco. Existem possibilidades, sim, mas ainda não posso nem quero anunciar”, comentou a atriz.

“Há poucos dias, conversei com os diretores da Globo e foi muito bom ouvir que eles estão me vendo com outros olhos”, concluiu Pathy. A atriz não tem dúvidas que os 11 meses que passou no “Vídeo Show” contribuiu para esse novo olhar da emissora em relação a ela.

“Foi uma experiência incrível. Já tinha trabalhado como apresentadora na MTV, mas trabalhar em um programa diário como o “Vídeo Show” é outra escola, outro patamar, outro ritmo. Ali você aprende ou aprende”, explicou ela, que também passou por dificuldades.

“Em novembro de 2013, o novo “Vídeo Show” nem tinha estreado e as pessoas já davam como certo o fracasso. Depois, eu já estava trabalhando, e todas as semanas choviam muitos boatos negativos, especulações sobre mudanças no comando”, confessa.

“Os números baixos de audiência, e aí ficou cada vez mais complicado reverter a situação. Foi muita pressão!”, conta ela, que recebia respostas bem mais animadoras em relação à sua participação. “Graças a Deus, as críticas eram positivas”, afirma a atriz.

Ela conta ainda que aprova a retorno de alguns quadros do formato antigo do “Vídeo Show”. “É um dos programas mais antigos da Globo. As pessoas sempre curtiram o Falha Nossa, o novelão, os bastidores de uma cena e saber como são as vidas dos atores”, diz.

“É aquela coisa que a Cissa Guimarães definiu muito bem em um bordão: “gente como a gente”. Isso deu para perceber que não se pode mudar. Mudou e teve que voltar o que era antes”, disse a moça, que também já foi modelo e ainda ataca como DJ.

“Sou DJ há dez anos, mas sempre separei as minhas funções, as minhas atividades para não parecer que atiro para todos os lados. No Brasil, você não pode ter muitas qualidades e colocar a mão em várias coisas porque as pessoas já criticam”, comentou a moça.