terça-feira, 1 de setembro de 2015

Romero e Orlando estão ligados à chacina que vitimou pais de Toia

Alexandre Nero e Eduardo Moscovis (Foto: Divulgação)ALEXANDRE NERO E EDUARDO MOSCOVIS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Logo no segundo capítulo de "A regra do jogo", o público ficará sabendo que Romero Rômulo (Alexandre Nero) faz parte de uma facção criminosa poderosa, com rituais estranhos. Depois que for revelado que o ex-político está ligado ao crime ocorrido num banco - do qual ele saiu como grande herói - a novela de João Emanuel Carneiro exibirá cenas em que os bandidos se encontram na sede da tal irmandade, que funciona num motel abandonado. E, depois de perder uma promoção para Orlando (Eduardo Moscovis), acabará brigando com o rival e desmaiando. Nessa sequência, será revelado que os dois estão relacionados à chacina em que os pais de Toia (Vanessa Giácomo) e Dante (Marco Pigossi) foram mortos.
Tudo começará quando Romero chegar ao local para a reunião, na qual, além do protagonista, estarão o falso médico que enganou Toia e Juliano (Cauã Reymond)  e Orlando. Eles se cumprimentarão com uma saudação do grupo: "Vitória na guerra". Romero logo perguntará se o Tio (Jackson Antunes) comentou algo com Orlando sobre a promoção:
— Não vi ele ainda. E mesmo que eu tivesse visto, você sabe que o Tio nunca comenta as decisões do Pai antes das reuniões. Mas pra que a pressa? Daqui cinco minutos você vai saber se foi ou não foi escolhido. Vamos?
Os dois entrarão no local e, onde funcionava a antiga suíte presidencial do motel, haverá uma série de cadeiras de plástico dispostas em formato de círculo. Até que entrará no recindo o Tio,  um homem de rabo de cavalo e óculos escuros. Todos se calarão imediatamente e, como se fizesse uma saudação nazista, ele levantará o braço direito com o punho fechado.
— Eu, irmão, respeito a minha família antes de tudo — dirá Tio, sendo imitado por todos. — Eu, irmão, juro amor e obediência ao pai. Lealdade ou morte! Vitória na guerra!
Em seguida, ele iniciará um discurso lembrando que todos devem obediência à família e que ela "dará a cada um o que cada um merece".
— O Pai sabe exatamente o que cada um de vocês tá fazendo, a cada dia, a cada hora, a cada minuto. E é por isso que a cada dois anos a gente faz uma avaliação e elege dois irmãos, os dois irmãos que mais se destacaram, que mais se sacrificaram e fizeram a gente crescer, e dá a eles esse cordão,  o cordão de conselheiros.
O primeiro a ser promovido será João Natanael. Antes de anunciar o segundo escolhido, Tio se aproximará de Romero, deixando-o ainda mais animado. O ex-político estará crente de que será promovido. E então virá a decepção:
 — É Orlando Levy.
Romero engolirá em seco e ficará revoltado com o fato de ter sido preterido. Antes de se despedir, dirá ao superior que acreditava que seria promovido naquela noite. Tio, entretanto, pedirá que o ex-vereador tenha um pouco mais de paciência, que vem sendo observado por todos. Mas ele não conseguirá ficar quieto ao se deparar com Orlando, no estacionamento.
— Cê já tava sabendo dessa palhaçada, né?
— Opa, calma! Eu não sabia de nada, irmão — responderá Orlando.
— Irmão é o cacete! Você sabia de tudo, você tem contato com todo mundo lá de cima, você que me avalia pra eles, pensa que eu não sei?!
Orlando, irônico, alertará para Romero baixar o tom, caso contrário, agora, como conselheiro, ele poderá avaliar mal o colega. O ex-vereador dirá então que Orlando só pertence à organização graças a ele. Neste momento, aparecerão cenas de flashback em que a dupla aparecerá mais nova, num boteco. Orlando estará nervoso e pedirá um favor "daqueles amigos" de Romero.
— É importante. Eu preciso dar um susto num cara, um cientista. Ele inventou uma fórmula, a fórmula de um remédio que vai gerar muita, muita grana. Eu tô tentando comprar dele, mas ele não tá querendo me vender — explicará Orlando, dando o nome de Fernando Albuquerque.
Uma outra cena, também do passado, será exibida: um ônibus estará parado no meio da pista da Avenida Brasil, cercado pela polícia. Romero chegará com o intutio de fazer a mediação com os bandidos. E será informado pelo policial de que o criminosos já terão fugido, depois de terem feito "um estrago".
Ao entrar no ônibus, Romero verá sangue por todo lado,  além de dois policiais recolhendo o corpo de Fernando Albuquerque. No fundo, uma policial feminina tentará acalmar uma garotinha de 2, 3 anos.
 — É a filha do morto, coitada. Tá agarrada no banco, diz que só sai do ônibus quando o pai dela vier buscar — explicará a policial.
 — Oi, linda, tudo bem com você? É o seguinte, o papai foi fazer uma viagem e pediu pra eu cuidar de você. Posso te pegar no colo? Vem cá, vem? Vem comigo que vai ficar tudo bem, eu juro, meu anjo  dirá Romero, pegando a menina, Toia, no colo.
Uma outra criança também estará no ônibus: Dante. A história voltará então para os dias atuais:
— Não era pra ter matado o cientista, era só pra dar um susto, foi isso que você me pediu! Mas você passou por cima de mim, falou direto com o Tio e combinou de matar o cara naquela chacina em Seropédica, cê acha que eu não sei?! Agora me diz:  quem te apresentou pra família? Eu! Você deve tudo a mim! Tudo — gritará Romero.
Orlando alegará que chegou onde chegou graças a seus esforços. E irá debochar:
 — Você é um bom soldado, Romero. Não é um general. Eu ajudei a planejar a operação. Eles vão te promover. É só você ter um pouco mais de paciência.
— Cansei de ter paciência! Já tive muita!
 — Você devia pegar essa sua frustração toda e transformar em humildade, pra entender de uma vez por todas que você é um cara médio, mediano. Pra não dizer medíocre.
Romero então, perderá a cabeça e dará um soco na cara de Orlando, que revidará. Só que neste momento Romero ficará mais uma vez com a visão embaçada e acabará caindo no chão, batendo com a cabeça.

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