terça-feira, 1 de setembro de 2015

Djanira pedirá ajuda a Romero e ele humilhará a mãe biológica

Cássia Kis em cena como Djanira (Foto: Reprodução)CÁSSIA KIS EM CENA COMO DJANIRA (FOTO: REPRODUÇÃO)
Depois de acordar da cirurgia e de saber que Toia (Vanessa Giácomo) cometeu um crime para salvar sua vida, Djanira (Cássia Kis)  tomará uma atitude radical e resolverá ligar para Romero Rômulo (Alexandre Nero), seu filho em "A regra do jogo". Há anos brigada com ele, ela decidirá pedir ajuda para o ex-político, a quem chama de "capeta", para salvar sua filha adotiva. O encontro dos dois será tenso.
Romero tomará um susto ao ouvir a voz de sua mãe do outro lado da linha. A professora pedirá que ele vá a seu encontro no hospital pois o assunto que têm a tratar não pode ser dito pelo telefone. O ex-vereador irá imediatamente ao local e, ao emtrar no quarto, sua mãe estará deitada, de olhos fechados. Ele ficará a observando, até que ela perceberá sua presença. Djanira explicará que precisou ser operada por causa de um aneurisma, mas que já está fora de perigo.
 — Imagino que a conta do hospital tenha ficado cara. Eu teria o maior prazer em ajudar a senhora...
— Não foi pra isso que eu te chamei aqui.
— A senhora queria me ver?  Me ver de novo?
 — Não, Romero. Adoraria nunca mais ter que olhar pra tua cara. Só te chamei aqui porque eu não tinha outra opção. Não é pra mim que eu estou pedindo um favor. Preferia morrer a ter que pedir um favor pravocê. Preciso que você me ajude com a Tóia, minha filha do coração. Ela cometeu um assalto pra poder pagar a conta desse hospital. Eu quero que você livre a minha menina da cadeia.
 — E por que a senhora simplesmente não me pediu o dinheiro? Eu teria dado!
 — Eu não pego no seu dinheiro sujo — responderá Djanira.
Irritado, Romero subirá o tom de voz e jogará na cara da mãe que todos na cidade o consideram um herói, mas que ela, ainda assim, o chama de criminoso. A discussão ficará cada vez mais quente e Djanira vai acusar o filho de estar de conluio com os bandidos que ele diz ajudar, inclusive, com os que assaltaram o banco e acabaram pegos pela polícia.
— Tá vendo: sempre contra mim! Desde pequeno a senhora me pegoupra cristo, não foi? Tudo que eu fazia era errado! Sempre estava errado! E lá vinha surra de cinto, cascudo, tapa na cara!
Romero perguntará de onde vem tanto ódio, se o motivo de a mãe não gostar dele é por ter sido abandonada grávida. Djanira se irritará e o filho lembrará que ela o chamou ali para pedir um favor. A mãe de Toia então se humilhará e perguntará se ele quer que ela se ajoelhe a seus pés.
— Você faz qualquer coisa mesmo pela sua filha do coração.  Só não faz nada, nem nunca fez, por esse seu filho aqui que nasceu do seu ventre!? Agora me diz: porque eu faria isso por essa mocinha ladra?
 — Você esquece! Você não deve isso a mim! Deve isso a ela!! Você destruiu a vida dela, a família dela, o futuro dela — acusará Djanira.
Nesse momento, será mostrada uma cena de flashback em que Toia, com cerca de 2 anos, estará sentada num banco da Fundação Livre Viver, de Romero, aos prantos. Djanira verá a situação da criança, sendo fotografada pelos jornalistas. Ela é uma sobrevivente da chacina de Seropédica.
Djanira entrará na sala de Romero e, furiosa, vai perguntar como ele teve coragem de acusar o seu namorado, Zé Maria (Tony Ramos), da chacina.
— Aquela coitada daquela criança ali na sala, foi você mesmo que organizou a matança do pai dela, não foi? — questionará. — Zé teve que fugir do morro! A polícia toda tá atrás dele! Atrás de um homem inocente! Como é que você pode ser tão cínico, seu monstro!? O que foi que o Zé te fez? Nada! É comigo o problema? Você quer acabar com o meu casamento, com a minha vida, é isso? Mas eu não vou deixar barato dessa vez, ouviu bem? Dessa vez eu vou te denunciar, Romero! Vou num jornal, conto pro repórter tudo que eu sei a seu respeito!
A discussão será interrompida pela entrada de Toia, chorando, que se agarrará nas pernas de Djanira. Ela pegará a menina no colo e prometerá que vai cuidar dela.
A cena voltará para os dias atuais e, no quarto do hospital, Djanira jogará na cara do filho que sabe que, no fundo, ele se sente culpado por ter tido participação num crime como aquele. E dirá que a vida está dando uma chance a Romero de pagar por pelo menos um de seus pecados.
 — Se eu cometi algum crime, você foi minha cúmplice, mamãe. Ficou com a criança a quem eu dei falsos documentos com o conhecimento da senhora — dirá Romero, ameaçando contar para Toia toda a verdade.
O ex-vereador exigirá então que sua mãe levante da cama e lhe peça de joelhos que ele ajude a irmã de criação. Com dificuldades, ela fará o que ele pede. Mas ele espezinhará:
 — Diz que me ama! Não quer tirar sua filhinha do coração daquela cadeia nojenta!? Então diz que me ama!
Ela obedecerá. E Romero dirá então que aquela cena não serviu para nada, que não vai ajudar e que ele quer que Toia apodreça na cadeia.
—  Monstro!  Desgraçado! Esse mundo é mesmo injusto! Gente como você se dá bem na vida, gente como a minha filha Deus castiga. Mas Deus ainda vai te castigar, ah vai!  
Na saída, Romero esbarrará com Juliano (Cauã Reymond), que estranhará a presença do ex-vereador ali. Djanira dirá que o chamou porque pensou que ele poderia ajudar a tirar Toia da cadeia.
—  Como assim, Dona Djanira? Esse é aquele cara que até hoje não se conforma que o meu pai tenha fugido e fica instigando a polícia pra tentar achar ele — dirá Juliano, referindo-se a Zé Maria.- De onde a senhora conhece ele?
 — Do passado. Chega de perguntas, Juliano! Me dá um descanso,pelamor de Deus! Eu estou me recuperando de uma cirurgia.

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