Mais maduro e focado na carreira, Paulinho Vilhena, falou sobre o período em que se envolvia em discussões com os fotógrafos durante entrevista ao site do autor de “Império”, Aguinaldo Silva. O ator, que é acusado de ter agredido um paparazzi na quadra da escola de samba carioca Salgueiro em 2010, disse que hoje é amigo destes profissionais.
“Eu me sentia muito invadido, então não queria, não gostava, não achava certo. Eu falava, mas não adiantava nada espernear, porque eles continuavam ali. Agora, eu sou amigo deles. Passo; cumprimento – ‘Aí, beleza?’ -; quer tirar foto, tira; não vai mudar nada a minha vida, não estão fazendo nada de errado”.
Paulinho comentou ainda que é impulsivo e que não tinha assessores para lhe orientar. “Tenho personalidade. Sou o que eu sou. Agora, ninguém é obrigado a gostar de mim”, afirmou Paulo Vilhena, acrescentando que durante uma época ele tinha dúvidas se as pessoas gostavam dele ou do que fazia. “Ficava muito nesse questionamento. Pensava: ‘Será que sou o mesmo cara que nasceu em Santos?’, ‘Será que sou realmente capaz de ser querido pelo que sou, e não pelo que faço?’. Porque ao atuar, as pessoas se aproximam, é mais fácil de ser aceito”. A solução encontrada por ele foi passar uma temporada na Indonésia surfando.
Ele diz que, antes de começar a carreira, não acreditava no estigma de galã, mas que agora passou a entendê-lo: “Nem sabia que existia. Mas, ao mesmo tempo que não tinha consciência, ao longo dos três anos que fiz ‘Sandy e Júnior’, o seriado, fui começando a observar esse universo, observar atores que me interessavam, que eu tinha como referência, como o Fabio Assunção, por exemplo. Caras que eu assistia, e que tinham uma inquietação de buscar coisas diferentes. Isso me serviu muito como referência. A partir daí comecei a planejar a minha trajetória versátil, para não ficar no mesmo lugar. Para o ator é bom fazer um galã, mas não é bom fazer sempre”.
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