MARCIO ATALLA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Quando assistiu recentemente a um dos episódios da terceira edição do “Medida certa”, que chega ao fim esta noite, Marcio Atalla pela primeira vez ficou satisfeito. O preparador físico, que começou a dar dicas de saúde em 2006, no GNT, acredita que só agora se encontrou na frente das câmeras:
— Sou tímido, nunca achei que pudesse fazer isso bem. Até pouco tempo me achava forçado, canastrão. Mas estudei e aprendi. Nesta edição, senti que fiquei mais natural.
Além de confortável no ar, Atalla não encontrou dificuldades para mudar os hábitos de Fabio Porchat, Preta Gil, César Menotti e Gaby Amarantos. Complicado mesmo, conta, foi lidar com os ânimos:
— Alguém sempre achava que o adversário era privilegiado. Por outro lado, a disputa fortaleceu o comprometimento e fez com que cada um desse o seu melhor, principalmente o Porchat. De todos, foi o que mais seguiu à risca as recomendações — diz Atalla, acrescentando que a vantagem de Porchat e Preta pode não significar uma vitória. — Os exames médicos são decisivos na pontuação.
Por causa do “Fantástico”, o preparador viu o assédio nas ruas crescer, “desde o manobrista à senhorinha”.
— Converso com todos. Tem gente até que me pede para escolher o prato no restaurante. Só me chateia quando alguém vem falar que o Ronaldo ganhou dinheiro para fazer o quadro. Isso não aconteceu. Fico orgulhoso por saber que ele manteve pelo menos 80% dos novos hábitos. E claro que ver Zeca Camargo acima do peso me deixa frustrado. Mas também fico feliz com a Renata Ceribelli magrinha.
Atalla agora se dedica a um novo programa no GNT e não descarta fazer outro “Medida”:
— Me perguntam quando será o próximo e dão sugestões de nomes. Vamos ver. Eu queria mesmo era fazer algo que mudasse a vida de um grupo grande de pessoas. Enquanto não me expulsarem das salas de reuniões, vou insistir no projeto — brinca.
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