Na semana em que "Amor à vida" completou um mês no ar, Walcyr Carrasco conversou com a coluna sobre temas que fazem sucesso e causam falatório desde o dia 20 de maio. Sucesso, aliás, que surpreendeu o próprio autor. "Nunca esperei tanta repercussão em tão pouco tempo", diz ele, que enfureceu ex-chacretes e enfermeiras.
Ex-chacretes
"As ex-chacretes estão mostrando um preconceito que não sei como pode existir. Elas ficaram bravas porque a personagem Marcia (Elizabeth Savalla) é ex-chacrete e foi garota de programa. É pura ficção, mas qual o problema? Isso mostra um preconceito contra garotas de programa, que sofrem, batalham e muitas vezes são levadas à prostituição por falta de oportunidades".
A fúria das enfermeiras
"Quanto ao Conselho Regional de Enfermagem, francamente! Antes da novela estrear, as enfermeiras já começaram a brigar e houve quem me ameaçasse diretamente de se vingar caso eu precisasse de enfermeira e caísse nas maos dela. O ambiente hospitalar que eu retrato nunca mostrou algum enfermeira, do ponto de vista profissional, fazendo algo errado. Até deveria mostrar, porque enfermeiras, como qualquer outro profissional são seres humanos passíveis de erros. Agora, acho que o Conselho Regional deveria fazer uma autocritica e discutir com as enfermeiras a conduta que devem ter perante a ficção e também qualquer outro meio de comunicação. Acho que as ameaças pessoais vindas das enfermeiras, diretamente a mim pelo
Twitter e Facebook são muito mais graves do que qualquer coisa que eu possa dizer na novela.
A aceitação aos gays
"Acho que o mundo está mudando e as pessoas estão mais abertas, mais dispostas a acolher de coração quem é diferente".
Pressão do horário nobre
"Eu não tinha ideia da importância que tem uma novela das nove. Repercute em todo país, é assunto em todos os lugares, e pessoas que eu não via há muito tempo me procuram. Mas não sinto pressão mesmo porque até agora, graças a Deus, a novela tem sido um sucesso diante do público".
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