Conforme já noticiamos aqui, o protagonista da nova trama de Aguinaldo Silva, é um pobre que fica rico, no fim da década de 1980.
Em entrevista, o autor disse que terá que mudar o rumo desse tal personagem: “Eu pensei em mandá-lo para Serra Pelada. Mas descobri que a Globo ia exibir uma minissérie, versão do filme Serra Pelada, em janeiro. Aí, não dá, né?” Irreverente, Aguinaldo fez até uma brincadeira: “Agora estou buscando uma mina de Ibope/quer dizer, de ouro ou diamantes (risos).”
Questionado se não da pra ser Urânio ao invés de ouro e diamantes, o autor respondeu: “Se você fala em ‘ouuuuuro’, ‘diamannnnntes’ é uma coisa. Mas se fala em bauxita, o público nem se interessa. Urânio então: a gente pensa logo num bando de walking deads.”
Quando perguntado sobre detalhes da história do protagonista, Aguinaldo disse: “Por uma razão que não posso contar, mas tem a ver – olha só – com adultério, ele que fugir da cidade onde vivia. Ai na rodoviária encontra um sujeito que é garimpeiro, e bem… Só posso adiantar que os dois fazem uma longa viagem, e aqui a palavra “viagem” pode ser usada em todos os sentidos. A fase de 1989 dura apenas uma semana, o suficiente para o meu protagonista ficar rico. E aí no presente ele é um homem rude porém milionário, casou com uma mulher finíssima, de família tradicional, chamada Lília Cabral, com quem teve três filhos…” e finalizou: “E chega, não é, porque a gente devia estar falando era sobre a novela do Maneco.”
O autor não quis revelar qual será o papel de Viviane Araújo em sua nova trama, e quando foi perguntado se haveria uma comunidade em sua nova novela, disse: “Não, desde que favela passou a se chamar comunidade eu me desinteressei do assunto. Vai haver um subúrbio, tipo Realengo.”
Como também já dissemos, Aguinaldo promete mostrar um personagem gay totalmente diferente dos que já apareceram na televisão.
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