A consciência de Romero (Alexandre Nero) tem falado cada vez mais alto. Depois de combinar uma emboscada para matar um cientista — igual aconteceu com o pai de Tóia (Vanessa Giácomo —, o ex-vereador não cumpre seu trato com a facção e ajuda o homem a fugir com a sua filha. Como se não bastasse, a atitude de Romero faz três capangas da organização irem para a cadeia.
Gibson (José de Abreu) não gosta de saber que o aliado deu para trás e não cumpriu sua ordem. Ele vê pela televisão que Romero salvou o cientista do arrastão armado pela facção. Contrariado, ele marca um encontro com o parceiro. Na cobertura do namorado de Tóia, o pai da facção aparece.
Romero tenta logo se justificar: "Gibson, não dava para matar o cara na frente da filha. Ia ser igual Seropédica, uma carnifica na frente de uma criança, não podia cometer o mesmo erro duas vezes". A fala do projeto de bandido não causa impacto e o Gibson é direto: "O que você não podia ter era ter contrariado as minhas ordens. Era para matar o cara, sim. Na frente da filha, sim. Você sabotou uma operação importante. Essa sua palhaçada custou milhões para a facção".
Atena tenta convencer Gibson que a culpada da crise de consciência de Romero é Tóia, mas o chefão a corta: "Não quero saber quem ele quer ou não quer impressionar. Eu quero é fidelidade. Você está me decepcionando muito". O dono da farmacêutica ainda pergunta sobre o dinheiro que Romero deveria desvia de Tóia. "A reforma da creche e esse começo, acabou mais caro do que a gente pensava", diz o ex-vereador, dizendo que não cumpriu seu trato.
Gibson, então, ameaça o parceiro: "Romero! Olha essa cobertura, essas bebidas, esses móveis. Olha essa mulher bonita (aponta para Atena), aí do seu lado. Que que você me diz, Romero? A escolha é sua. Você quer continuar com tudo isso e evoluir na sua carreira política ou você prefere jogar tudo para o alto e terminar seus dias com uma bala na cabeça, no fundo de uma cova rasa?".
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