MAYANA NEIVA (FOTO: ANA BRANCO)
Antes de entrar na roda-viva das gravações de “Sangue bom”, novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari no ar às 19h, na Globo, Mayana Neiva decidiu que encontraria na sua agenda uma brecha para cuidar do corpo e da cabeça. Surfista amadora — ela aprendeu a pegar onda em Salvador, onde passava as férias quando adolescente —, a atriz fez algumas aulas de stand up paddle e logo aderiu ao esporte. É no mar, equilibrada numa prancha, que ela consegue relaxar da tensão adquirida nos estúdios do Projac.
— Alguns dias, chego a gravar 25 cenas seguidas. A gente vai acumulando um lixo emocional e precisa se limpar — afirma Mayana, que também é adepta da meditação.
O stand up paddle, que ela pratica sozinha na Barra e no Arpoador, também ajudou a atriz na composição de Jamila, sua personagem no curta-metragem “O tempo que leva”, de Cíntia Domit Bittar, que estreia no Festival do Rio. O silêncio de horas a fio no mar foi fundamental para interpretar a calada e introspectiva garota do filme.
— O stand up é um ritual de reflexão e tem tudo a ver com o momento que estou vivendo — analisa Mayana, que completou 30 anos em maio. — É uma idade que te faz pensar. Você começa a dar valor às pequenas coisas, à qualidade de vida.
Vida sempre corrida, por sinal. Depois da novela, Mayana vai filmar “Por trás do céu”, de Caio Sóh, e já tem o projeto de um documentário à vista.
— Tenho vontade de ser diretora e faço planos de estudar cinema — revela.
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