Perto dos 40, Winits diz: 'Se a famíla tiver que aumentar, vai aumentar'

DANIELLE WINITS (FOTO: DIVULGAÇÃO/TV GLOBO)

Ainda no ar em "Malhação", Danielle Winits já se dedica aos workshops da próxima novela das 21h, "Amor à vida". No folhetim de Walcyr Carrasco, ela viverá um triângulo amoroso com Thiago Fragoso e Marcello Antony, um casal gay.

- É uma trama bem polêmica e estou com uma grande expectativa - diz ela, que está longe da faixa das 21h desde "Páginas da vida". - Este foi um convite muito especial porque sempre quis trabalhar com Walcyr. Eu busco boas personagens e vou aonde elas estiverem. Não tenha essa vaidade de estar no horário nobre.

Além do trabalho, Danielle divide o tempo entre o namorado, o jogador de futebol Amaury Nunes, e os filhos Noah, de 5 anos, e Guy, de 1. A atriz, que completará 40 anos em dezembro, garante estar em ótima fase:

- Sou uma pessoa realizada no trabalho, no amor e com a família. Estou num momento muito especial da minha vida, com uma pessoa especial. Mas os sonhos não param. No dia em que parar de sonhar, terei parado de viver. Ainda pretendo realizar muitas coisas. Se a famíla tiver que aumentar, vai aumentar. O mais importante é estar em paz.

Danielle diz que não prepara uma grande comemoração de aniversário:

- Eu prefiro celebrar a vida do que a idade, e faço isso todos os dias. Já tive essa vontade de fazer grandes festas, mas hoje em dia tenho outra forma de ver as coisas.

Segundo a atriz, sua visão sobre a carreira também mudou muito ao longo dos anos. Ela conta que aprendeu a conviver com os comentários sobre seus trabalhos.

- Eu comecei muito nova na TV. Uma crítica sempre me deixava abatida, pois estava com dúvidas e questionamentos sobre o futuro. Hoje em dia sou completamente a favor da crítica construtiva. Quem acha que sabe tudo tem que começar do zero, pois não sabe nada. Me considero uma eterna aprendiz e busco a morte do ego todos os dias.

Winits diz ainda que não vive o "fardo" de estar sempre em busca de papéis desafiadores:

-  Muita gente vive essa busca, como se raspar o cabelo, por exemplo, fosse uma mostra de todos os dotes artísticos. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. É possível emocionar só com um olhar. Quem vive isso tem preconceito e até ignorância.