sábado, 6 de abril de 2013

‘Flor do Caribe’: Daniela Escobar trabalha com o ex-marido e beija o filho de amiga na trama


Na trama, Daniela é uma bióloga que terá um relacionamento com Juliano (Bruno Gissoni)
Na trama, Daniela é uma bióloga que terá um relacionamento com Juliano (Bruno Gissoni) Foto: Estevam Avellar / Rede Globo / Divulgação

Daniela Escobar sabe bem onde está pisando. Afinal de contas, a atriz, que entrou ontem em “Flor do Caribe” como a bióloga Natália, repete uma parceria de sucesso com o autor Walther Negrão e o diretor e ex-marido, Jayme Monjardim. Em 1994, ela ganhava seu primeiro papel na TV em “Tropicaliente”, sucesso no horário das seis, escrita por Negrão. Com Jayme, ela trabalhou em “Chiquinha Gonzaga”, “O clone”, “A casa das sete mulheres”, “América” e “A vida da gente”.

— É muito boa essa parceria com Jayme, mas sinceramente não acredito em amuleto, e sim na competência dos profissionais envolvidos, o que garante o sucesso das novelas e minisséries — diz Daniela sobre o ex.
As coincidências não param por aqui. Em “Flor do Caribe”, sua personagem chegou à Vila dos Ventos a trabalho com as duas filhas. A bióloga vai se relacionar com o jovem pescador Juliano, vivido por Bruno Gissoni, e o ator é filho de uma amiga da atriz.

— A vida nos apresentou há muitos anos, quando meu filho ainda era pequeno, e os dela eram adolescentes — diz Daniela, que na vida real não enxerga problema na diferença de idade: — Quando o coração dispara, a idade é só um número. Já me relacionei com homens mais velhos e mais jovens. Idade é relativa. O mais importante para mim é o caráter.
Na trama, no entanto, o preconceito e a resistência de uma das filhas vão dificultar o romance:
— Tem também o ex-marido que deve aparecer para complicar tudo. Torço muito para que o amor vença.
Nostalgia no ar
Sol, sombra e água fresca. Foi nesse clima que Daniela Escobar debutou na TV. A atriz estreou como a jovem Berenice, uma cearense, filha de pescador na novela “Tropicaliente”. A nova dobradinha com Walther Negrão, agora em “Flor do Caribe”, provocou na atriz uma saudade “gostosa”.
Daniela Escobar em "Tropicaliente", em 1994 Foto: Pedro Luiz / Agência O Globo
— Pintou nostalgia, sim. Como Berenice, eu dividia meia frase com a irmã, uma vez por semana. Eu me lembro da vontade de ter uma cena inteira pelo menos. Achava que tudo ali era muito bonito de se dizer — conta a gaúcha, que evita comparações com a sua atual personagem: — Berenice levava uma vidinha simples e não abria a boca. Natália é uma mulher divorciada, mãe de duas filhas e tem uma profissão.

Bem urbana, a atriz está adorando voltar ao universo dos pescadores, até porque não dispensa um dia de sol na praia:
— Gosto de sentir a areia nos meus pés.

Nenhum comentário:

Postar um comentário