Para Maria Flor, os últimos dias têm sido de sol, mar, areia, barco e... trabalho. Intérprete da mergulhadora Taís, de “Sete vidas”, a atriz dá as caras na TV (novamente) como uma jovem e bem resolvida mocinha, destinada
— dessa vez
— a ser largada pelo namorado. Na ficção, dentro ou fora da água, os mergulhos serão arriscados.
— É complicado isso. Amor é um negócio que não acontece toda hora. Se acontece a gente tem que ir lá ver qual é! Se tem que lutar, vai batalhar, né? — diz a carioca, defendendo o amor de Taís com Pedro (Jayme Matarazzo), de quem ficará grávida nos próximos capítulos, para o desgosto de Júlia (Isabelle Drummond).
Empolgada com o novo trabalho, Maria não deixa de confessar, no entanto, que gostaria de navegar em outras águas, mais turvas. O sonho dela, por exemplo, é fazer uma vilã bem carrasca, daquelas repugnadas pelo público.
— Quero fazer uma pessoa má! Quero assassinar pessoas! Mas só na ficção, tá? (risos) A Laura, de “Celebridade”, eu adoraria ter feito... Amava muito, porque era vagabunda, maluca, piranha, tudo junto
— revela, fazendo graça
—: Estou até pensando em fazer a Taís meio má, para ver se a Lícia (Manzo, autora) dá esse tom para ela, sabe? (risos)
Como a personagem do folhetim
— que largou o escritório em São Paulo para recomeçar a vida em Fernando de Noronha
—, a atriz, de 31 anos, constantemente se imagina jogando tudo para cima.
— Todos os dias eu penso: “Meu deus, por que eu escolhi essa profissão?”. É muito ingrata!
— reclama, justificando:
— Tem mais a ver com uma angústia do “Será que estou fazendo isso bem?”. É insegurança o tempo todo. E a gente ainda trabalha com imagem, com aquilo que as pessoas pensam de você, exibição.
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