domingo, 5 de abril de 2015

Em 'Babilônia', Helô vê Carlos Alberto olhando para outro homem

Marcos Pasquim é o Carlos Alberto de 'Babilônia' Foto: Estevam Avellar/Rede Globo/Divulgação

Carlos Alberto (Marcos Pasquim) está fazendo um esforço danado para esconder seu desejo por outros homens, mas Helô (Carla Salle) vai acabar reparando nas olhadas do treinador de Diogo (Thiago Martins) para pessoas do mesmo sexo e tentará aconselhar o amigo a se assumir.

A dupla se conhece numa festinha organizada por Evandro (Cássio Gabus Mendes), na casa de Angra, e ela faz programa para ele, que se sente desconfortável com a situação. Eles ficam amigos e o ex-atleta arruma uma "bolsa natação" para a prostituta no Clube Leme. Helô então começa a investir no partidão, mas ele nunca dá bola para a gata. "Quero te agradecer por tudo! O carinho, a “bolsa natação”, o tempo que você gasta me orientando aqui...", diz ela, toda se querendo. "Fico feliz de ter dado essa força", afirma Carlos, simpático. "Na real, eu não estou acostumada a ser tratada assim, Carlos Alberto, sem segundas intenções, ainda mais por um homem bonito como você. Eu faria qualquer coisa... Eu disse qualquer coisa para agradecer", enfatiza a mulher.

O pai de Fred (Filipe Ribeiro) percebe malícia na fala de Helô e não deixa passar. "É impressão minha ou é você que tá cheia de segundas intenções?", pergunta ele. "Qual é o problema? Nós dois somos adultos, vacinados", responde a prostituta. Carlos então tenta explicar que os dois são só amigos, mas ela não desiste. "E onde tá escrito que amigos não podem ter segundas intenções?". O treinador de saltos ornamentais acha graça. "Em lugar nenhum. Mas se fosse pra acontecer, já tinha rolado de novo depois de Angra, você não acha?".
Helô desiste e jura que não toca mais no assunto. Ela diz que vai tomar um banho, e que depois os dois se falam. Quando a mulher se afasta, Carlos segue para outra direção, mas Helô se volta para chamá-lo e o vê observando um garotão de sunga, mas ela finge não ter visto e o chama para almoçar.

Em outro encontro, Helô repara que o novo amigo está distraído. "Olha, na boa, eu tenho sentindo que você anda incomodado com alguma coisa", solta ela. "E quem não tá? Todo o mundo tem algum problema para resolver", disfarça. "Para de ficar desviando o assunto. Tem coisas que a gente tem que botar pra fora. Você pode gastar uma grana fazendo terapia, ou se abrir comigo. De graça", avisa a prostituta.
Carlos tenta mentir. "Não é nada comigo, mas tem um cara que eu conheço, nem é muito meu amigo. 

Separado, quase cinquentão, ele acha que tem tendências gays...", começa ele. Claro que Helô saca na hora que o amigo está falando dele mesmo. "E esse seu conhecido tá encarando numa boa ou tá em pânico?", pergunta ela. "Em pânico! Mas deixa pra lá, isso não tem muita importância", desconversa o pai de Fred. "Ele tem que descobrir de que jeito ele vai ser feliz. Não existe padrão. Não tem mulher que é perua? E mulher mais largada? Entre os homens tem o hétero de carteirinha, o gay assumido, o enrustido, o bissexual bem resolvido, que é muito raro, mas existe... Esse seu conhecido precisa descobrir qual é a natureza dele", aconselha a mulher.

Para encerrar o assunto, Carlos diz que a Souza Rangel vai patrocinar uma competição e que ele tem que formatar um projeto. "Tudo bem. Mas se você quiser formatar o outro projeto, o seu projeto de vida, eu tô à disposição, como amiga. Vou trocar de roupa pra nadar", diz Helô.

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