Viúva do ator e diretor Marcos Paulo, produtora de cinema, recordista de vendas da “Playboy”, polêmica. Todas essas são Antônia Fontenelle, de 40 anos, personalidade mais comentada de julho, ex-rainha de bateria da Mocidade e uma das cotadas para viver Hebe Camargo no cinema. Mas não é só a vida profissional de Antônia que está no olho do furacão. E sobre um suposto envolvimento com o ator Caio Castro em Fortaleza, no último mês, ela despista: “É o Marcos Paulo dos anos 2000: galã, sedutor, talentoso, pegador e meu amigo”.
Você está mesmo cotada para ser Hebe no cinema?
Não houve um convite formal, mas só em ter sido pensada para o papel já me sinto vencedora. Hebe é pura energia positiva.
Teve medo de ser taxada de viúva alegre ao posar para a “Playboy”?
Sim. Conversei muito com o diretor da revista, com as pessoas responsáveis por esse ensaio, de que eu não gostaria que a chamada principal fosse “A viúva”. Não iria fazer nessa condição. Jamais! Credito esse sucesso de vendas (foram mais de 500 mil exemplares vendidos) também ao meu sogro, Vicent Sesso, porque me ajudou muito botando os pingos nos “is”, e me apoiou nesse trabalho, então eu não posei à revelia.
Você bateu boca com o empresário de Nanda Costa. Houve rivalidade com ela?
Ah! Sobre ele eu não quero falar. Não conheço e nunca nem vi. E a Nanda é uma menina de cinema, uma atriz de mão cheia que eu tenho o maior respeito do mundo. Inclusive, ela me ligou pedindo desculpas pelo desentendimento com ele.
O que fez com o dinheiro do ensaio?
Estou mandando o meu filho para morar no Canadá. E o meu irmão está lá no sertão com engenheiros procurando local para furar poços artesianos. Para que aquelas pessoas do lugar de onde eu saí nunca mais passem sede nem os animais. Dei também um carro de presente para o meu irmão, os olhinhos dele brilharam...
E como está a questão da herança do Marcos Paulo?
Não recebi. Até hoje os meus direitos não foram analisados pela juíza de primeira instância. Já vai fazer um ano, e eu não vou me imbuir desta azia judiciária. Não vou porque vai me fazer mal. Não foi um dinheiro que eu trabalhei para ter. É o dinheiro do meu marido de sete anos de relação. Ele, por direito, deixa pra quem quiser. Beneficiou a mim, assim como às filhas. Não deixou ninguém no prejuízo. Ele não deu nem mais para ninguém, nem menos para ninguém. Foi justo. E aí contestaram. Como sempre acreditei que, contra fatos não há argumentos, estou deixando rolar.
Guarda mágoas de Flávia Alessandra e de Mariana (filha do diretor com Renata Sorrah)?
Imagina. Tenho tanto amor no coração que não resta uma fresta para mágoa. Fiquei muito triste com a falta de apoio que eu tive na época da perda do meu marido. Quando ele adoeceu , eu segurei as pontas. Achei então que, por uma questão de humanidade, eu fosse ser acolhida por essas pessoas nesse momento de perda. E me enganei. Aí foi onde eu me decepcionei. Mas não só eu, o meu sogro também...
Como está o coração?
O coração está vazio. Sinto falta de amar.
Mas está aberto?
Total. Sou uma pessoa que preciso estar amando. Preciso estar amando para estar completa. E como estou bem carente, bem carente, estou evitando me entregar para a primeira cantada que vem, sabe, cantadas não faltam...
E o trelelê com Caio Castro em Fortaleza?
Trabalhamos um ano em “Malhação”, em 2009. É o Marcos Paulo dos anos 2000: galã, sedutor, talentoso, pegador e meu amigo. Eles inclusive se parecem um pouco. O Caio é um querido. Docinho mesmo.
Desistiu do longa “Sequestrados”, grande sonho de Marcos Paulo?
Estou resolvendo a burocracia do “Sequestrados”, que é um filme caro. Já estou começando a orçar um curta. E vou produzir longas de baixo orçamento pra ir exercitando o lado da produtora de cinema até conseguir chegar no “Sequestrados”.
Você é materialista?
Nem um pouco. Se você reparar, se você puxar as minhas fotos aí na internet, vai ver que eu estou sempre na noite com a mesma bolsinha Chanel. É a mais cara, mas é a mesma. Prefiro ter a original do que 20 falsas.
Você virou até marca de óculos?
Claro! Acho que os empresários viram que meu nome é vendável, e entenderam isso.
Como será o seu programa independente que será negociado com emissoras?
A ideia surgiu de um produtor da Warner. Sou uma pessoa que gosto de me experimentar, gosto de passear por todos os universos. Falo que vou sambar no Terreirão comendo uma sardinha com um chopinho, mas eu também sei me comportar bem quando vou a um cinco estrelas de Paris. O programa é um talk show e está aos cuidados de uma grande agência de publicidade em São Paulo.
Produção: Rita Moreno. Fotos: Marcelo Theobald. Beleza:Priscila Lima. Antônia veste: Renner, Karina e Trendy.
Muito gostoza e lindona
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