domingo, 6 de outubro de 2013

Klara Castanho fala de rotina e de futuro: 'Quero fazer uma jovem namoradeira'

Klara Castanho (Foto: Arquivo pessoal)KLARA CASTANHO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)
Quando está fora de cena, Klara Castanho segue um roteiro comum aos adolescentes de 13 anos: emociona-se com os filmes da saga “Crepúsculo”, ouve música pop, assiste a videoclipes na internet e não se cansa de ver e tirar fotos, que rapidamente são publicadas no Instagram. No momento em que chega ao Projac para gravar “Amor à vida”, porém, a menina dá lugar a uma profissional que mantém uma jornada rígida de trabalho:
— Procuro não absorver a carga negativa das personagens e nem tenho tempo para isso, porque, depois de uma cena mais pesada, já me concentro para a próxima. Nem converso muito com meus pais sobre a Paulinha. Sou como um executivo que leva muito a sério o emprego e não carrega afazeres para casa. Meu trabalho é muito importante, mas busco tratar dele dentro do Projac. São duas vidas diferentes.
Essa disciplina vem sendo trabalhada desde os 6 anos, quando a atriz participou da série “Mothern”, do GNT, como Bel. Depois, vieram as novelas “Revelação”, do SBT, “Viver a vida”, “Morde & assopra” e “Amor eterno amor”, na Globo. No ar como a jovem portadora de lúpus que descobre, na pré-adolescência, ser filha adotiva de Bruno (Malvino Salvador) e biológica de Paloma (Paolla Oliveira) e Ninho (Juliano Cazarré), ela teve uma preparação intensa antes da estreia com coach, psicólogo, visitas a médicos e centros de tratamento e uma longa conversa com a apresentadora Astrid Fontenelle, também portadora da doença. Apesar de todo esse aparato, Klara não abriu mão de uma ajuda preciosa:
— Decoro o texto com a minha mãe e a minha avó. Elas fazem os outros personagens e eu entro com a minha fala. Nas primeiras cenas de choro (da carreira) eu pensava na minha família, em como seria se eu perdesse meus pais. Agora é mais fácil. O texto me ajuda a entender como reagiria no lugar da pessoa e também ouço uma música que me emociona, “A thousand years”, da Christina Perri.
Além da estrutura familiar, Klara conta com o apoio dos colegas de novela.
— Modéstia à parte, sou o xodó do elenco — brinca. — Todos têm o maior cuidado comigo.
Para os próximos trabalhos, ela quer dar adeus às meninas sofredoras e meigas:
— Adoraria fazer uma adolescente em crise que quebra tudo, muito problemática e namoradeira. Sonho com isso.

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