domingo, 6 de outubro de 2013

“Até agora, essa possibilidade não existe”, diz Ticiane Pinheiro sobre apresentar “The X Factor Brasil” na Record


Ticiane Pinheiro Apresentadora“Sou na televisão como sou em casa”, revela Ticiane
Em entrevista ao colunista Léo Dias, do jornal O Dia,  Ticiane Pinheiro comentou sobre sua vida profissional na televisão.  A apresentadora disse que não recebeu nenhuma proposta para comandar o “The X Factor Brasil”.
Confira os melhores momentos da entrevista:
Você é uma das mais cotadas para comandar o reality  “The X Factor Brasil”, na Record. Já houve o convite?
Esse projeto é um grande segredo, mas acho difícil a Record querer me tirar do ‘Programa da Tarde’. Eu, Britto (Júnior) e Ana (Hickmann) temos muita química no programa. Eu tinha um sonho profissional, que era o de dividir um programa ao vivo com outros apresentadores. Esse eu realizei. Depois, tinha um sonho de ter um projeto com minha mãe, e fizemos o ‘Ser Mulher’, na Fox. Hoje, meu sonho é fazer um programa de TV sozinha. Até agora, essa possibilidade não existe, ninguém falou comigo sobre isso.
Como seria o programa dos seus sonhos?
Um programa de auditório, com números musicais, uma coisa bem divertida.
É difícil fazer programa ao vivo?
Hoje, não acho. Sou muito transparente, falo tudo o que penso. Então, no começo, eu falava: “Gente, tenho que me policiar”. A gente sabe que qualquer coisinha errada que fala vai para as mídias, redes sociais, tudo em um minuto. Hoje, acho que tenho mais segurança, autonomia no que falo, sei me posicionar, ganhei experiência com o programa ao vivo, mas sempre tem aquele frio na barriga, aquela adrenalina, na hora de entrar no ar.
Não é difícil colocar a Ticiane Pinheiro ali, exposta para todos?
Minha insegurança era mais por saber se eu tinha que ser mais séria por ser uma apresentadora, mas a partir do momento em que o público me aceitou, me abraçou, eu perdi o medo. Não preciso criar nenhum personagem, não preciso posar de nada. Sou na televisão como sou em casa, com meus amigos, com minha família.
Já pensou em deixar a TV?
Não, de jeito nenhum. Comecei com 7 anos de idade como apresentadora do “TV Criança” (1985 a 1991). Depois, com 9, fui para o “Balão Mágico”. Fiz a novela “Kananga do Japão” (1989), na Manchete, com 12 anos. Fiz teatro, fui para o Rio fazer o “Sítio do Picapau Amarelo” (2002), nunca parei de trabalhar. Se eu parar, eu morro.
Como acabou a história com a Denise Rocha? O programa foi cortado antes do fim da discussão.
Ela ficou chateada porque a edição colocou que ela cuspiu em alguém (na ‘Fazenda 6’) e ela disse que não cuspiu em ninguém. Eu disse: “mas você cuspiu, a gente mostrou”. Aí, quando ela estava contando que cuspiu na água, o diretor (do ‘Programa da Tarde’) pediu (no ponto eletrônico): “é pra acabar o programa, tá em cima (da hora), dá tchau”. Eu disse: “tá bom, Denise, não dá mais tempo, a gente tem que encerrar”. Foi uma saia justa, mas eu teria pedido a ela para se explicar se tivesse mais tempo. Tem coisas que não estão na nossa mão. Tive que cortá-la pelo horário.
Ela ficou chateada?
Não, não. Acho que ela queria se explicar não para mim, mas para o público. Ela queria explicar que ela não cuspiu, que era a edição que estava errada.
Qual foi a maior saia justa ao vivo?
Foi quando perguntei para a Geisy (Arruda) do grelinho: “Geisy, você operou o grelinho? (referindo-se à cirurgia de reconstituição do clitóris)”. Quando falei isso, ao vivo, o diretor (Vildomar Batista) começou a berrar: “Ticiane, não é grelinho, fala selinho!”. Eu falei: “gente, sei lá, grelinho, selinho”. O Britto (Jr.) e a Ana (Hickmann) não paravam de rir. Eu falo assim em casa, gente! Depois é que pensei que tinha dona de casa e crianças vendo o programa. Levei bronca de tudo quanto é lado e, mesmo assim, não conseguia parar de rir. O nervosismo te faz rir também, né? Foi o mais bizarro que me aconteceu ao vivo.

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